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Inovação nas empresas: como aplicar o design thinking no RH?

É dever do Recursos Humanos procurar formas de melhorar a experiência de seus colaboradores. Quando o assunto é resolução de problemas, um método ideal para inovar nessa questão é utilizar o design thinking no RH.

Com ele, é possível identificar tendências negativas e solucionar problemas existentes, indo desde o processo de recrutamento até ao clima organizacional.

Portanto, se você deseja ter essa inovação no RH e promover melhorias assertivas e efetivas para sua empresa, continue a leitura!

Design thinking no RH: o que é?

O design thinking é um conceito que visa estimular a criatividade para solucionar problemas. Por meio dele, o Recursos Humanos consegue promover estratégias que beneficiam os colaboradores, candidatos, gestores e clientes de forma inovadora.

A principal característica do design thinking no RH é implementar as soluções baseadas nas expectativas do colaborador. A abordagem colaborativa permite que a aplicação das melhorias sejam assertivas.

Além disso, também é possível proporcionar uma gestão participativa entre profissionais e lideranças, que devem utilizar critérios empáticos para interpretar as situações e desafios.

É importante que o plano de ação seja desenvolvido visando o futuro, ou seja, com ações de longo  prazo, em conjunto com as de curto prazo. Isso ajudará a empresa a perpetuar essa estratégia, e assim trazer a inovação como algo que faça parte da cultura organizacional.

Esse modelo de inovação no RH já está sendo utilizado por quase 50% das empresas, de acordo com o  relatório Future of RH 2020. Portanto, se você deseja colocar sua marca empregadora à frente no mercado, é essencial que procure implementar o conceito na sua empresa.

Como é possível aplicar design thinking no RH?

As etapas do design thinking são meios para que o RH encontre soluções para diversos problemas, como índices negativos de:

• Turnover;

• Absenteísmo;

• Satisfação organizacional;

• Engajamento;

• Produtividade;

• entre outros.

Para aplicá-lo, o RH deve mapear as experiências individuais de seus profissionais, a fim de identificar melhorias dos seus processos. É assim que a metodologia analisa todas as etapas existentes na jornada de suas operações.

Um exemplo de aplicação do design thinking é no R&S. Digamos que o gerente de Recursos Humanos procura melhorar seu recrutamento, mas deseja fazer algo diferente da concorrência. Através das ferramentas de design thinking, ele saberá o que fazer e de que forma aplicá-las para gerar mais valor ao candidato.

Consequentemente, haverá benefícios sentidos desde o clima organizacional até o fortalecimento do employee experience. Por isso é tão valioso utilizar essa metodologia na gestão de pessoas.

Quais os objetivos dessa metodologia dentro da área de Recursos Humanos?

Vimos até aqui o que é design thinking no RH e para que serve, elencando também seus benefícios, características e aplicações. Agora, para explicar seus objetivos, é preciso ter em mente o mapeamento das experiências e percepções do colaborador.

Isso porque, é por meio dele que o RH consegue formar suas metas, já que a estratégia será solucionada por seus profissionais.

Por exemplo, você pode perceber que o clima organizacional não está positivo, e entender que isso é devido a falhas de comunicação que são recorrentes na empresa. Porém, ao utilizar o design thinking, descobre-se que as lideranças não estão promovendo um diálogo empático.

Neste caso, o objetivo não deve ser “melhorar o ambiente de trabalho” e muito menos “otimizar processos de comunicação”. No fim, o que deve servir de bússola nesse processo é treinar os gestores para alinhar as expectativas dos colaboradores com sua rotina de trabalho.

Sendo assim, ao utilizar dados, pesquisas  e tecnologias, o RH consegue potencializar sua estratégia e aumentar a eficiência e assertividade de suas ações. Isso resultará em um público interno satisfeito, colaborativo e engajado.

Metodologia design thinking: como realizar a sua implementação?

Como citado anteriormente, o design thinking no RH possui algumas etapas para implementar a metodologia com efetividade. É importante se atentar ao passo a passo para reduzir as chances de falha no processo, já que ele envolve a colaboração de terceiros.

Veja abaixo quais são essas etapas e o que é feito em cada uma delas.

Imersão ou Fase De Empatia

Empatia significa compreender a emoção do outro. Por isso que nesta fase, o RH precisa realizar pesquisas e conversas para, de fato, saber o que seu colaborador, candidato ou cliente pensa.

O tema dessa imersão pode ser um problema já existente ou então a identificação de possíveis situações negativas que podem ocorrer. O importante é que ela colete a visão de diferentes pessoas, para que assim seja contemplado o maior número de experiências.

Um bom exemplo de ação para esse momento é realizar uma análise SWOT para observar as ameaças, oportunidades, fraquezas e forças da empresa. Assim, já é possível coletar feedbacks dos colaboradores e clientes tanto de processos quanto de tendências a melhorar.

Análise e síntese

Feita a imersão, é preciso olhar criticamente para o que foi coletado e entender se há um padrão nas respostas. Aqui, será visto se a dor, sentimento ou comportamento dos colaboradores são semelhantes entre si.

Uma forma de organizar essa análise é fazendo uma planilha onde você anotará uma palavra que aquela opinião significa. Assim, é mais fácil visualizar qual ou quais são os problemas sentidos no dia a dia da sua empresa.

É neste momento que identifica-se o verdadeiro problema, e passa-se a observar como serão solucionados. Se houver mais de um, o ideal é tratá-los isoladamente, dando a devida atenção em períodos diferentes.

Ideação

Como dito, o próximo passo após a síntese é a análise de como gerar soluções. Para isso, gestores e colaboradores devem, em conjunto com o RH, pensar em ideias de como é possível resolver a problemática.

Um método muito conhecido para isso é o “brainstorming”, onde todos sentam em conjunto e dizem toda e qualquer ideia que lhes vem à mente para solucionar a questão. Mas há outras práticas que auxiliam a geração de ideias, como:

Brainwriting: semelhante ao brainstorming, porém ao invés das informações serem ditas, elas são anotadas;

Worst possible idea: é uma técnica onde devem ser sugeridas as piores ideias possíveis para resolver o problema, criando assim insights disruptivos para solucioná-lo;

Scamper: esse é um acrônimo que possibilita que os colaboradores tenham, no fim, uma visão criativa e inovadora do processo.

É importante que a liderança motive sua equipe a falar sem medo, e que nenhum pensamento seja reprimido. Assim todos se sentirão mais confortáveis de expor suas ideias e engajarão o momento.

Prototipagem

Essa é a fase de experimentação. Após coletar as melhores ideias, o RH deve desenvolvê-las e entender como é viável colocá-las em prática. Tudo deve ser prototipado de forma simples, sem muitas regras e detalhes.

Assim, os próprios colaboradores conseguirão validar qual é a melhor solução para seus problemas e também dar feedbacks de como incrementar esse protótipo.

Uma boa dica para colocar isso em prática é seguindo a mesma linha de raciocínio da técnica de criação de um MVP (Produto Mínimo Viável). Ou seja:

Qual será seu objetivo;

Servirá para qual público;

Quanto tempo será testado.

Dessa forma, o profissional de RH terá um padrão a seguir e conseguirá posteriormente coletar comentários para melhorar a solução inovadora.

Implementação

Após ajustar tudo o que é necessário do protótipo, o Recursos Humanos finalmente pode implementar a ação de forma efetiva. O ideal é que haja responsáveis no setor que organizem esse processo e explique com detalhes como funcionará aos colaboradores.

Neste momento, é válido o RH reforçar que essa é uma ideia feita com a ajuda de todos, o que demonstra que a empresa escuta e executa sugestões propostas.

Além disso, é importante que os profissionais responsáveis pela implementação também façam o monitoramento. Devem ser estabelecidos quais serão os KPIs de análise para, assim, metrificar a efetividade da ação.

Para isso, o RH pode utilizar softwares que auxiliem esse processo. Com a plataforma da Convenia, por exemplo, você consegue personalizar relatórios e ter uma análise automática dos resultados.

Isso auxilia muito na otimização e assertividade do monitoramento, fazendo com que você tenha mais tempo para cuidar dos seus funcionários. Veja mais sobre a Convenia e confira os benefícios para sua empresa!

Sobre a Convenia

A Convenia é uma HR Tech com soluções voltadas para otimização de tempo e custos das empresas. Seu objetivo é trazer alta tecnologia para o setor de RH, de forma acessível e prática.

Todo trabalho é feito para que os produtos evoluam junto com os clientes. Até porque, ao diminuir o tempo gasto com rotinas operacionais, as empresas têm mais tempo para as pessoas.

Atualmente as soluções da Convenia abrangem admissão digital, férias e departamento pessoal. Tudo isso através de um gerenciamento feito em um sistema em nuvem.

Fonte: Mundo RH

https://www.mundorh.com.br/inovacao-nas-empresas-como-aplicar-o-design-thinking-no-rh/