HASSE CONTABILIDADE

Principais Termos na Gestão de Custos: Uma Abordagem Conceitual

Serão abordadas, no presente texto, as principais terminologias utilizadas na gestão e contabilidade de custos.

Gasto: Conceito Abrangente

O termo “gasto” é uma categoria geral que abrange diferentes formas de aplicação de recursos. Trata-se de abrir mão de um ativo, na maioria das vezes são recursos financeiros, para aquisição de bens ou serviços. Em outras palavras, é tudo aquilo que a empresa desembolsa, seja de forma imediata ou futura, com a expectativa de obter algum tipo de benefício.

Esse conceito serve como ponto de partida para classificações mais específicas, como custos, despesas, perdas, desperdícios e investimentos.

Custo: Ligado à Produção

O custo é uma das categorias de gasto mais relevantes na contabilidade gerencial. É todo valor despendido na obtenção ou produção de um bem ou serviço. Trata-se, portanto, dos gastos diretamente associados ao processo produtivo ou operacional.

Entre os exemplos mais comuns estão: salários da equipe envolvida na produção, aquisição de matéria-prima, depreciação de maquinário industrial, entre outros. É importante destacar que, embora todos os custos sejam gastos, nem todo gasto é necessariamente um custo.

Não existe receita sem existir custo.

Despesa: Gasto Fora da Produção

As despesas são os gastos relacionados à manutenção da estrutura administrativa, comercial e financeira da empresa, sem vínculo direto com a produção.

Exemplos típicos incluem: comissões de vendas, despesas com frete, salários de pessoal administrativo, contas de luz e telefone da sede, entre outros. Esses valores, embora não contribuam diretamente para a produção, são indispensáveis para o funcionamento do negócio.

Perdas: Fatores Involuntários

As perdas correspondem a gastos não planejados e involuntários, resultantes de eventos inesperados ou falhas operacionais. São considerados exemplos de perda situações como furtos, acidentes, incêndios, enchentes ou até mesmo erros na produção que inviabilizam o uso de materiais.

Diferentemente de custos e despesas, as perdas não geram nenhum benefício para a empresa e, idealmente, devem ser minimizadas ao máximo por meio de controles eficientes.

Desperdícios: Uso Ineficiente de Recursos

O desperdício se refere à utilização ineficaz ou desnecessária dos recursos da empresa. Exemplos: produção de itens com defeito, movimentações desnecessárias de pessoal e materiais, retrabalho, ociosidade de equipamentos, inspeções evitáveis, entre outros.

Esses desperdícios não apenas geram custos adicionais, mas também impactam negativamente na produtividade e competitividade da organização.

Investimentos: Gasto com Retorno Futuro

Por fim, os investimentos representam uma aplicação de recursos voltada à obtenção de benefícios futuros. São valores que, embora saiam do caixa da empresa em um primeiro momento, tendem a gerar retorno em médio ou longo prazo. Isso inclui a aquisição de máquinas, construção de instalações, compra de estoques, entre outros.

Esses gastos são registrados no ativo da empresa e devem ser vistos como parte estratégica da gestão de custos, pois impactam diretamente na capacidade de crescimento do negócio.

Conclusão

Compreender a terminologia associada à gestão de custos é essencial para interpretar corretamente as informações contábeis e tomar decisões gerenciais mais assertivas. Saber diferenciar custo, despesa, perda, desperdício e investimento permite um controle mais eficiente dos recursos, contribuindo para a sustentabilidade financeira da empresa.

Editorial: InforGrafic Editora

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